Minha empolgação por este espaço durou tanto quanto o número de visitantes que passaram por aqui...
Escrever, para quem? Se ainda pudesse colar miúdos papéis de bala nesse diário frugal!! Mas tenho andado tão ausente de mim... Que até meus bolsos ficaram vazios de lembraças....
Pintadas a mão por Stela, pessoa estranha porém bem-humorada e insistente na tentativa de imprimir cores em seu mundinho cotidiano mas raramente monocromático.
quinta-feira, novembro 25, 2004
segunda-feira, novembro 08, 2004
Desvios 2 (ou Sobre Dramas)
Drama. Desde tenra idade, sinto-me como se algo me preparasse para uma tragédia 'dantesca'. Com o tempo, assumi isso como um desvio de personalidade (algo como ter duas delas e que relutamos em admitir).
Quando pequena, achava que talvez não passaria dos 15. Que a morte me levaria por cirscunstâncias não menos dramáticas que a de Alexandre, O Grande. Seria eu, talvez, tragada por minúsculas doses de cianeto, dia após dia?
Oh, Drama. Que me faz relutar inclusive do aprendizado da língua espanhola. Sinto-me que, diante dela, assumiria de vez como um médium em transe a identidade perdida de alguma diva de folhetins mexicanos!
Quando pequena, achava que talvez não passaria dos 15. Que a morte me levaria por cirscunstâncias não menos dramáticas que a de Alexandre, O Grande. Seria eu, talvez, tragada por minúsculas doses de cianeto, dia após dia?
Oh, Drama. Que me faz relutar inclusive do aprendizado da língua espanhola. Sinto-me que, diante dela, assumiria de vez como um médium em transe a identidade perdida de alguma diva de folhetins mexicanos!
Desvios
Minha eloquência ainda me matará!
Tentei várias maneiras de justificar minha tagarelice.
Até então, a mais reconfortante delas ocorreu ao descobrir,
ainda que pelo jornal, a tal TDAH (Transtorno do Défict de Atenção e Hiperatividade).
Sentada em meu próprio divã, inclui-me com a destreza de um profissional da área
freudiana entre os portadores da tal síndrome (ainda que sem aviar medicamentos).
Bastaria, se não me tornasse vítima de meus próprios cromossomos, herdados por
Henrique, amado filho tagarela!
Tentei várias maneiras de justificar minha tagarelice.
Até então, a mais reconfortante delas ocorreu ao descobrir,
ainda que pelo jornal, a tal TDAH (Transtorno do Défict de Atenção e Hiperatividade).
Sentada em meu próprio divã, inclui-me com a destreza de um profissional da área
freudiana entre os portadores da tal síndrome (ainda que sem aviar medicamentos).
Bastaria, se não me tornasse vítima de meus próprios cromossomos, herdados por
Henrique, amado filho tagarela!
domingo, novembro 07, 2004
Dicionário
Quanta falta faz um dicionário em dias de chuva como hoje.
Alguns teriam preterido um brocurão como companhia.
Mas, como observou Mário Quintana, o que pode ser melhor do que um livro sem páginas ligadas?
Temo por minha criatividade em dias de chuva. Poderia ela levar-me a cometer erros sintáticos e morfológicos imperdoáveis?
Não poderei admitir tais erros... Chama-los-ei neologismo, caso ocorram.
Vinde a mim os dicionários... Montado em um cavalo branco, chegarás, oh, meu salvador Aurélio Buarque de Hollanda?
Alguns teriam preterido um brocurão como companhia.
Mas, como observou Mário Quintana, o que pode ser melhor do que um livro sem páginas ligadas?
Temo por minha criatividade em dias de chuva. Poderia ela levar-me a cometer erros sintáticos e morfológicos imperdoáveis?
Não poderei admitir tais erros... Chama-los-ei neologismo, caso ocorram.
Vinde a mim os dicionários... Montado em um cavalo branco, chegarás, oh, meu salvador Aurélio Buarque de Hollanda?
Denusdo
Esse blog surge como resultado de um paradoxo, da necessidade de escrever até então encrustada no receio de me tornar deveras desnuda. Escrever, para mim, é dar à alma semântica. E entender sua simbologia.
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