terça-feira, fevereiro 14, 2006

Alta Fidelidade e o Brilho Eterno



Acabo de concluir a leitura das últimas páginas de Alta Fidelidade, romance do brilhante escritor inglês Nick Hornby.
O título não era inédito para mim, pois figurava na particular listinha de ‘películas’ favoritas (aliás, no melhor estilo do livro, na lista Top 5). Faltava conferir a obra impressa. Terminada, vai também pra cabeceira.
Para quem não conhece, vale a pena assistir. E, principalmente, ler.

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Queria ter escrito um texto sobre "Coisas que valeram a pena em 2005 - O ano que passei no Castelo de If", mas elas acabaram não saindo da minha cachola (em parte porque a porra do ombro voltou a doer com mais intensidade e frequência).

Na falta de um texto completo, registro apenas uma delas –o espetacular filme Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças, a melhor obra do roteirista Charles Kaufman (o mesmo dos insanos e brilhantes “Quero Ser John Malkovich”, “Natureza Quase Humana” e “Adaptação”).
A exemplo de Alta Fidelidade, “Brilho Eterno” e me fez pensar sobre relacionamentos amorosos, a incapacidade (ou o medo) que temos de mantê-los e a procura sem fim do par ideal.
Assuntinho aparentemente clichê, as agruras do casal vivido majestosamente por Jim Carrey e Kate Winslet (acreditem, em suas perfomances) poderiam ser (e são, não são?) as de qualquer um.

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Não farei aqui uma crítica sobre minhas percepções sobre o filme ou o livro de Hornby. Há quem faça isso com mais propriedade que eu, certamente.

De forma diversas, "Brilho Eterno" e "Alta Fidelidade" têm um fio que os une. Ambos são sobre homens e mulheres que se amam, mas às vezes não se entendem. De gente desesperada pra esquecer e disposta a começar de novo.

Cada um a seu modo, ambos também me fizeram olhar para a maneira como eu toquei a minha vida amorosa durante minha vida –com uma dificuldade permanente de fazer as coisas durarem após a primeira discussão (ou mesmo a total ausência de brigas).

De ser incompatível com a normalidade e procurar uma eterna explosão hormonal e outros suadouros. E de como, acredito, estar aprendendo a viver sem elas. Mesmo com meus cabelos tangerina.


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E eis o próximo livro que irei comprar:

DISPAROS DO FRONT DA CULTURA POP
TONY PARSONS
Editora: BARRACUDA
Assunto: BIOGRAFIA
Idioma: PORTUGUES (BRASIL)
Formato: 14 X 21 cms
Páginas: 360
ISBN: 8598490121
Código: 793125

Disparos do Front da Cultura Pop reúne alguns dos melhores textos do jornalista e escritor inglês Tony Parsons publicados originalmente entre 1976 e 1994 em veículos como New Musical Express, Arena, Elle, Daily Telegraph, The Guardian e Literary Review.

Os 55 textos nele contidos dividem-se em cinco seções: Música, Amor e Sexo, Polêmica, Viagens e Cultura, sempre tratando de temas igualmente importantes, polêmicos e caros à cultura pop ocidental. Parsons, que começou no jornalismo escrevendo sobre o punk nos anos 70, acompanhou bem de perto o surgimento de bandas como Sex Pistols e The Clash e toda a corrida do ouro do movimento punk; foi testemunha ocular da genialidade de Bruce Springsteen, David Bowie, Frank Sinatra e Johnny Cash no palco; obteve entrevistas francas e reveladoras de Morrissey, George Michael e Brett Anderson; não poupou críticas a Kylie Minogue, Billy Idol e Brian Eno; percorreu cada detalhe de lugares como o Japão, Chicago, Gana e Milão; mergulhou na literatura de Ewan McEwan, Martin Amis e Jung Chang; analisou o comportamento sexual da sua geração e narrou com uma franqueza surpreendente as lutas de classe de seu país. Tudo isso, devidamente munido do estilo único e da originalidade que fizeram dele o comentarista mais polêmico e influente do Reino Unido. E o resultado é um painel variado e instigante da cultura pop ocidental entre as décadas de 1970 e 1990, em todas as suas peculiaridades e contradições. Disparos do Front da Cultura Pop é um registro em livro de seus primeiros dezoito anos de carreira. E uma amostra de tudo que o jornalismo pode ser. “O fim dos anos 70 era a época ideal para se trabalhar num semanário de música. [...] Era um lugar excelente para um jovem jornalista aprender a profissão porque parecia que todos os jovens do país que conseguiam ler sem mover os lábios compravam o jornal. Fiquei três anos no NME e todos os dias eu entrava na redação com um arrepio de excitação, imaginando o que ia acontecer. [...] Comecei na música e para alguém da minha geração sortuda – bebê quando Elvis vestia 38, criança durante a Beatlemania, adolescente quando Bowie começou a fazer sucesso, jovem durante o movimento punk – a música sempre vai ser importante. Nasci na época certa.” [Tony Parsons]

2 comentários:

André disse...

Olá!

Mudando de template como se muda de camiseta?! hehehe

Mas enfim, gostei desse.

Não li o "alta", só vi o filme e a peça. E "brilho" foi divertido também...

Stela disse...

não é nada pessoal. vc gostou do outro mas eu troquei de novo. já que não é tudo que dá pra trocar a cada minuto na vida, pelo menos o template!!! rs

enfim, de verdade, expliquei as razões lá no pibrasil.

não vi a peça (acho que a temporada foi só no sul). mas o livro é bão, sebastião! eu te empresto se vc liberar aquele do tim burton.. hehehe