Pintadas a mão por Stela, pessoa estranha porém bem-humorada e insistente na tentativa de imprimir cores em seu mundinho cotidiano mas raramente monocromático.
quarta-feira, março 25, 2009
Thank you for having us.
Vai ser difícil superar a emoção vivida na noite do último domingo na Chácara do Jóquei Club, em São Paulo. No palco, a banda inglesa Radiohead apresentava-se pela primeira vez no Brasil e expandia-se em uma grandeza maior do que o som, a iluminação e a cenografia perfeita.
Todos elementos compuseram uma simbiose perfeita, finalizada pela platéia, um coro formado por um uníssono potente. Trinta mil vozes embaladas pela maestria daqueles que conduziram um espetáculo, latente na minha lembrança como se não houvesse terminado.
Foram 2h21 vividas no universo paralelo capitaneado por Thom Yorke, indescritível por palavras. O show do Radiohead levou-me a uma dimensão mágica, aquele tipo de lugar onde somente a música mais sublime pode transpor. Não estávamos 'além do arco-íris', como na clássica composição de Harold Arlen, com letra de E.Y. Harburg (a do filme O Mágico de Oz). Estávamos dentro dele: In Rainbows!
E o que eu previa se tratar somente de um bom show regado de melancolia, acabou como momentos intermitentes de felicidade. Naqueles 141 minutos, I lost myself. I lost myself.
Obrigada, Radiohead, por nos acolher.
...
Uma nota: até o show, Radiohead era apenas mais uma banda que eu gostava muito.
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