De saudade não se vive, nem se morre.
Se matasse, essas linhas não teriam sido escritas. Se deixasse viver,
não andaria ao meu lado como um amigo imaginário, lembrando-me do que
não tenho.
Saudade é companhia indesejada. Caminha ao mesmo lado a passos curtos e
espreita os caminhos daqueles que dela não querem sofrer.
É a sombra de alguém, de lugares e momentos perdidos no espaço. A saudade é o nome do amor transmutado pela distância, afastados pelos imperativos geográficos ou da vida. Saudade é kriptonita e a presença seu único antídoto. Não se morre dela e nem com ela se vive, apenas se prossegue…
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