segunda-feira, julho 04, 2005

Sobre inspiração, forma e conteúdo

Capítulo I
Foi no realismo fantástico que a talentosa amiga e escritora Marpessa de Castro descobriu sua verve literária. Coincidentemente, também sou fã do gênero desde que, sei-lá-quando-e-por quê, li pela primeira vez o romance “100 Anos de Solidão”.
Fico aqui a pensar (bem, tenho tido tempo para isso) se minha verve está esquecida em alguma estante empoeirada. Ou será que ela nunca esteve dentro de mim?
Sinto-me perdida quanto à métrica e forma. Hoje, escrevo por escrever, como um exercício mecânico e instintivo de expectoração.

Capítulo II
Como é difícil carregar milhares de palavras. Pode soar poético, mas essa afirmação foi tirada diretamente do meu mundo real. Explico: imaginem caminhar mais de dois quilômetros empunhada de um Aurelião (aquele que, como escrevi lá embaixo, garantiu-me espasmos de alegria e hoje –pelo menos por 40 minutos, foi galgado a fardo).

Capítulo III
Ainda no mundo real...

Agruras da semana:
1. Escrever uma matéria a partir de entrevista com dançarina-famosa-gostosona
2. Receber pelo “freela”
3. Pensar o que farei após setembro (quando passarei pela segunda perícia do INSS). Ah, essa é uma perturbação constante.
4. Curar a dor do braço (putz, soa redundante?).

3 comentários:

Anônimo disse...

Stela
Muito bom!! Você já pensou em escrever um livro?

Muito criativo e realmente surpreendente!!
Beijos
Lara

Anônimo disse...

Para de se procupar com a metrica, vc escreve melhor quando escreve com emoção.
Beijão querida

Mapie disse...

stelita, o lance é ler e ler e ler. como vc é uma mulher naturalmente leitora, penso que anda fazendo isso. uma hora a ficha cai e então você vai lá e escreve algo, e então voc~e tem a sensação de "putz, isso sou eu, e é tão fácil!"...

;)