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Estranha essa mania de achar a vida dos outros mais interessante que a minha.
Ainda mais estranho é ouvir coisas como "nossa, como você tem feito coisas bacanas!". Ou, "quantas realizações suas nestes últimos anos". Essa é ainda pior: "nossa, como você é maluca".
Esquisito. Eu tenho uma vida absolutamente normal. Bem, é certo que coleciono algumas histórias tragicômicas para contar. Da diarréia na Lua-de-Mel, à viagem maluca e quase sem rumo a 500 quilômetros de casa, quando fui parar em uma república tirada das páginas de Feliz Ano Velho...
Ou pior: quando quase me afoguei no rio da praia do Lázaro, às 5h, depois de ter sido abandonada pela minha (ex)amiga Adriana (muito bêbada, esqueceu-se de mim) no local. E, molhada, pedi socorro em uma casa da clone da Hebe Camargo.
Tirando esses feitos -e o lance de ter sobrevivido à eles- tenho uma vida absolutamente normal (tão chata como a outra qualquer)! E embora muitas pessoas sempre digam que minhas histórias sempre venham acompanhadas de interjeições, eu passo sábados em casa vendo temporadas de Friends (obrigada, And)!
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